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14/01/2009

Cuidado com as Liquidações


O Procon Municipal passou a receber 50 reclamações a mais por dia desde o saldão de eletroeletrônicos promovido no último fim de semana pelas grandes redes, como Magazine Luiza, Ponto Frio e Ricardo Eletro. Além do questionamento frequente sobre a garantia dos produtos, foram registradas denúncias de produtos com defeitos que comprometem o funcionamento do aparelho, como micro-ondas sem o prato giratório, fogão faltando a trempe e panelas de pressão de baixa qualidade, comercializadas a R$ 9,90.

Nas grandes liquidações, as lojas chegam a oferecer descontos de 75% nos preços de produtos de mostruário, parados no estoque ou com pequenos defeitos, como arranhões na pintura, amassados ou peças soltas. “Se o consumidor já sabia dessa condição no momento da compra, não cabe reparação. Mas se aparecerem outros problemas que não foram listados na nota fiscal, como um defeito de fabricação, poderá ser exigido o conserto”, observa Stael Riani, coordenadora do Procon Municipal. Ela lembra que as notas devem ser guardadas por 90 dias, prazo permitido para notificação de defeitos em eletroeletrônicos.

Em dias normais, o Procon atende em média 150 reclamações diárias no mês de janeiro. Nos últimos dois dias, o volume subiu para 197 por dia. O aumento de 30% nas denúncias reflete as compras feitas no afogadilho pelos consumidores. “A maioria faz compras muito rápidas nos feirões, sem ver o que está comprando nem comparar os preços antes, para conferir se a mercadoria oferecida está realmente em promoção”, diz. Já a existência ou não da garantia deve ser conferida com antecedência, pois é facultativa e depende de cada fabricante.

Outra ocorrência citada pelos consumidores de feirões é que, ao fazer as compras na correria, deixam de verificar as especificações dos aparelhos em relação à economia de energia, às condições de pagamento e ao espaço da casa. “Não adianta nada levar uma geladeira barata que vai aumentar a sua conta de luz ou ainda um eletrodoméstico oferecido com 75% de desconto, mas que sai entre 14% e 40% mais caro no financiamento das prestações. O que ele ganhou no desconto perde na tarifa de energia ou no pagamento de juros”, alerta a advogada. Ela cita ainda o caso do consumidor que levou uma TV de plasma sem medir antes o espaço da sala e acabou depositando o aparelho na cozinha, o único lugar onde cabia a tela grande.
Fonte Portal Uai.com.br

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