A MODA DO "ATACAREJO"

“Vale a pena ver de novo”, essa é a frase que defino o momento que está passando o varejo no estado do Rio de Janeiro (já que em outros estados, como São Paulo; já despontou). Falo do “atacarejo”, uma mistura de atacado com o varejo. Hoje vejo grandes redes de supermercados (Wal Mart, Carrefour, Pão de Açúcar e Grupo Zamboni) apostando neste seguimento, apesar de alguns destes supermercados já terem vivido algo parecido na década de 80 como, por exemplo, o próprio Atacadão que já havia ancorado no Rio de Janeiro no antigo galpão localizado no bairro de Coelho Neto. Deu Certo ? Não. Voltando mais no tempo temos o Sendas Clube, da familia Sendas, o CB Desconto; da familia Veloso onde funcionava o Porcão na Av Brasil. O Minibox, da família Diniz e ai que fim deu? Fecharam. O Rio de Janeiro é um estado eclético; não se prende por muito tempo a uma tendência. Sem contar que é composto de zonas descapitalizadas cercadas de pequenos mercados de bairros que vendem no varejo os produtos com preços próximos aos do atacado. Portanto, muitos não têm poder aquisitivo para comprar grandes quantidades, e quando compram, passam a ficar mais de três meses sem realizar novas compras. O Makro, pioneiro por aqui, sabe do que estou falando, o seu público fiel é tão somente o jurídico. Pois é, os empresários deste setor precisam ir com calma neste seguimento para não assistirem o fechamento dos seus negócios daqui a alguns anos.