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05/08/2009
Quando o Dinheiro Fala Mais Alto
Ainda me lembro daquelas cinco lojas do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro na década de 90 que mais tarde passaria a fazer parte da CBD e futuramente se transformaria em Grupo Pão de Açúcar. Na época o lema entre as lojas era: "Lugar de Gente Feliz" e paralelamente "Qualidade de Vida" difundida pela então profissional Ana Maria Diniz que era responsável pelo RH da empresa e que deu força para a implantação de muitos benefícios que são oferecidos pela empresa. Era como se diz uma empresa familiar, todos entre as lojas se conheciam, existia uma sintonia entre os funcionários fora do comum. Até mesmo o prórpio Abilio Diniz fazia questão de visitar algumas lojas e dialogar com os funcionários. Era realmente um lugar de "Gente Feliz", mas...o tempo foi passando e a visão empresarial começou a ofuscar os olhos do Abilio Diniz para abrir as portas para novos investidores. E é ai que Abílio começa a se prender em números, pois a empresa passa a ser regida pelas regras de uma companhia aberta. Ele então passa a ver só números, cifras e cifras; adquiri-se mais lojas, mais gente chegando(é claro mais geração de emprego, não posso negar) e aquela sintonia começava a dar interferência. Tanto que, a primeira começa pela própria casa, Ana Maria Diniz; sua filha que vinha fazendo um excelente trabalho na área de Recursos Humanos é desligada da empresa. Funcionários passam a trabalhar mais para dar conta das montagens das lojas, muitos não aguentam e saem outros são demitidos. Ai a sintonia já estava totalmente fora do ar. Resultado, hoje o Pão de Açúcar, aquele lá atrás é um conjunto de várias bandeiras, onde várias pessoas trabalham às vezes tão perto uns dos outros sem se conhecerem. Não há mais aquela confraternização entre os funcionários, afinal isto gera custo e o que importa agora é o lucro.
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